Nusserge

PROJETO DE PESQUISA: Trajetória de Mulheres Haitianas – Migrações Transnacionais e Violências de Gênero

Coordenadora do Subprojeto: Integrante da equipe de pesquisadoras: Prof.a Teresa Kleba Lisboa (PPGICH/NUSSERGE/UFSC); participante da Pesquisa Doutoranda Fernanda Ely Borba (PPGICH/UFSC) e demais integrantes do NUSSERGE.
Este Sub Projeto insere-se num Projeto de Pesquisa mais amplo, de caráter Interinstitucional – Chamada N. 22/2016 CNPq. Tema: Cidadania, Violência e Direitos Humanos, sob a coordenação dos professores do Programa de Pós Graduação em História (PPGH) da Universidade Federal do Paraná (UFPR): Prof.a Dra. Marionilde Dias Brepohl Magalhães (UFPR) e Prof. Dr. Marcos Gonçalves (UFPR) tendo como finalidade o estudo sobre as ressonâncias da violência praticada em governos e sistemas autoritários que afetaram e ainda afetam os segmentos da sociedade ditos vulneráveis relativamente à aquisição de bens de cidadania. No estudo mais amplo, elegeram-se os indígenas, os imigrantes diaspóricos (em relevo, o caso dos haitianos) e as mulheres que sofreram e sofrem, quando atingidas pelo ato policial, por abusos sexuais ou outros tipos de violências e agressões de natureza diversa.
Como integrante da equipe de pesquisadores do referido Projeto, nos propomos estudar a trajetória de mulheres haitianas que migraram para o sul do país, mais especificamente para dois municípios do Estado de Santa Catarina: Florianópolis e Chapecó, e os tipos de violência vivenciadas pelas mesmas neste fluxo de migração transacional.
Objetivo Geral: Analisar a trajetória de mulheres haitianas para o sul do Brasil e os tipos de violências a que são submetidas no processo de migração transnacional.

Objetivos Específicos:

1. Conhecer as trajetórias de mulheres haitianas e os principais motivos que as levaram a migrar para o Brasil;
2. Refletir sobre aspectos das relações de gênero que as mulheres vivenciavam no Haiti (antes de migrar) e que vivenciam no momento presente, aqui no Brasil;
3. Identificar os tipos de violência – institucional, conjugal, violência contra mulher ou violências de gênero que as mulheres haitianas sofreram no Haiti ou sofrem aqui no Brasil;
4. Mapear as políticas públicas e os respectivos serviços especializados para o enfrentamento das violências sofridas por mulheres imigrantes haitianas aqui no Brasil;
5. Implementar debates nos espaços acadêmicos e junto aos municípios sobre “migração transnacional” e violências sofridas por mulheres imigrantes haitianas.